RM de Salvador tem redução de 30,6 por cento nos homicÃdios, diz governo
Os crimes violentos letais intencionais (CLVIs) em Salvador e região metropolitana continuam diminuindo, de acordo com o balanço referente à primeira quinzena deste mês e ao acumulado do ano, em relação a 2012, apresentado durante reunião do Comitê Executivo do Programa Pacto pela Vida.
A maior redução foi na região metropolitana, com queda de 30,6% nos primeiros 15 dias do mês. Em Salvador, a diminuição foi de 6,6% no mesmo período. No acumulado do ano, em Salvador, a redução foi de 13%, enquanto a queda dos CVLIs na região metropolitana, do início de janeiro até a primeira quinzena deste mês, foi de 17,4%.
Durante a reunião, realizada na sede do Ministério Público da Bahia, no Centro Administrativo, em Salvador, foram apresentados também detalhes do projeto ‘Corra pro Abraço’, coordenado pela Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH). O comitê, presidido pelo secretário de Comunicação Social da Bahia, Robinson Almeida, reúne representantes do Judiciário, Assembleia Legislativa, Ministério Público, Defensoria Pública, secretarias estaduais, entre outras instituições.
Segundo o secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, os bons resultados comprovam a maturidade do ‘Pacto pela Vida’. “São dois anos de programa, com várias ações executadas pelos diversos órgãos que o compõem, como a câmara de administração prisional, a de enfrentamento ao uso das drogas, de segurança pública, as bases comunitárias. Isso tudo reflete nos resultados”.
“A abordagem é qualificada e com respeito à cidadania destas pessoas, trabalhando a sua subjetividade, utilizando mecanismos qualificados que incluem a escuta e a atuação de técnicos, mas envolvendo também oficinas de artes e esportes em praça pública. Isso vai aproximar estas pessoas à iniciativa, trabalhando para que cada uma delas tenha um projeto de vida e acesso aos equipamentos da rede”.
Para Denise, a proposta é totalmente inovadora e nasce da observação de outras experiências que já foram comprovadamente ineficientes em outros estados. “Uma abordagem repressiva a estas pessoas em situação de rua e vulneráveis não tem efeito nem efetividade, e elas acabam retornando”. Inicialmente, serão realizadas nas ruas 28 oficinas de artes e duas de esportes. Em seguida, mais 34 oficinas serão oferecidas na estrutura do bloco Olodum.